Não sei se vocês sentem o mesmo, mas eu sempre me senti como se houvessem outros "eus", tão verdadeiros quanto o oficial, dentro de mim.
Uma hora eu sou fã de guerras (principalmente as antigas), ao mesmo tempo que gosto de paz e luto por ela em todos os cantos do mundo.
Uma hora sou calmo e paciente, outra sou agoniado e apressado.
Uma hora sou amante da natureza e noutras adoro uma cidade grande.
Não sei quem realmente eu sou, ou mais, sou tudo isso mesmo, um pouco de tudo que formam a pessoa que sou hoje.
O segredo é aproveitar o bom de cada "eu" para compor o "eu" atual e não deixar que os passados interfiram ou sobreponham o de hoje.
Este Blog é para "despejar" pensamentos que estão guardados dentro de mim e que não tenho como externar de um jeito mais abrangente e seguro para que não me coloquem uma camisa de força e me internem no hospício. Por isso esse blog vai servir para as mais estranhas coisas que estão dentro da minha cabeça e peço a quem estiver lendo que faça um bom desconto antes de não falar mais comigo e, se possível, deixem um comentário.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
O Fim da Tecnologia?! (Pelo menos como a estamos imaginando tê-la)
Participo da introdução da tecnologia na vida das pessoas desde quase o início (não estava na arca de Noé, mas melei o pé na lama). Como trabalhava com tecnologia participei de várias mudanças que afetaram e muito a vida das pessoas, primeiramente nas empresas e depois nas casas.
Nas empresas por onde passei, muitas vezes fiz a substituição do homem pela máquina, confesso que consternadamente. Setores onde trabalhavam dez pessoas, colocava o computador (na época conhecido como "PC") com um sistema e num piscar de olhos, cinco desses trabalhadores eram dispensados. Pelo menos nos dez primeiros anos eu continuei sendo a arma letal das mortes de empregos, inclusive com extinção até de funções que não seriam mais necessárias com o avanço tecnológico.
Ficava pensando, já naquela época, até onde iria essa necessidade de substituir o homem pela máquina. Felizmente as próprias pessoas foram se adaptando à tecnologia e os empregos pararam de acabar (pelo menos diminuiu de intensidade). Eu ficava imaginando como a evolução tecnológica iria avançar e até onde chegaria, como os cientistas fazendo máquinas cada vez mais velozes e com inteligência artificial. Vi o computador ganhar jogos de xadrez, robôs soldando carros com precisão cirúrgica, até operando pacientes.
Os cientistas querendo fazer circuitos orgânicos e melhorando a relação máquina/homem, com máquinas que pensavam. Os filmes, então, cada vez mais futuristas com as máquinas andróides que pensavam, que agiam e, pior, que sentiam. Outro dia me peguei chorando com o filme "O homem bicentenário". Ai foi que finalmente despertei.
Pensei: os robôs, andróides e outras máquinas, não poderiam chegar a tal ponto, pela simples razão de que eles não tinham alma. É a mesma coisa que os cientistas querem com a clonagem: fazer um ser humano a partir de outro, pensando com isso perpetuar a pessoa, tornando-a imortal.
Eles, com essa visão materialista, não sabem que o homem já é imortal. A alma não morre e a clonagem não leva a mesma alma estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou seja, o outro ser humano será totalmente diferente do primeiro, na forma de pensar, de agir e de ser.
Por outro lado, tenho uma teoria de que o homem, quando aumentar sua capacidade intelectual, não vai mais precisar tanto da tecnologia e ela vai se tornar o que era para ter sido quando inventada: uma ferramenta. Só e simplesmente uma ferramenta. Uma coisa que utilizamos para agilizarmos os processos, para nos deslocarmos mais rapidamente, para vermos imagens que estão distantes ao vivo.
O homem vai desenvolver tanto a sua mente que não vai precisar utilizar celular para falar com outra pessoa distante, bastaria pensar nela e a mensagem já seria transmitida via pensamento, e ainda com tradução automática de linguagem (esta, aliás, cairia no desuso, pois "falaríamos" pelo cérebro).
Sei que parece loucura, mas creio que será isso que irá acontecer. Você me perguntaria: Quando?
Acho que daqui a uns 1000 anos.
Mas não se desespere: Somos imortais.
JC.
Nas empresas por onde passei, muitas vezes fiz a substituição do homem pela máquina, confesso que consternadamente. Setores onde trabalhavam dez pessoas, colocava o computador (na época conhecido como "PC") com um sistema e num piscar de olhos, cinco desses trabalhadores eram dispensados. Pelo menos nos dez primeiros anos eu continuei sendo a arma letal das mortes de empregos, inclusive com extinção até de funções que não seriam mais necessárias com o avanço tecnológico.
Ficava pensando, já naquela época, até onde iria essa necessidade de substituir o homem pela máquina. Felizmente as próprias pessoas foram se adaptando à tecnologia e os empregos pararam de acabar (pelo menos diminuiu de intensidade). Eu ficava imaginando como a evolução tecnológica iria avançar e até onde chegaria, como os cientistas fazendo máquinas cada vez mais velozes e com inteligência artificial. Vi o computador ganhar jogos de xadrez, robôs soldando carros com precisão cirúrgica, até operando pacientes.
Os cientistas querendo fazer circuitos orgânicos e melhorando a relação máquina/homem, com máquinas que pensavam. Os filmes, então, cada vez mais futuristas com as máquinas andróides que pensavam, que agiam e, pior, que sentiam. Outro dia me peguei chorando com o filme "O homem bicentenário". Ai foi que finalmente despertei.
Pensei: os robôs, andróides e outras máquinas, não poderiam chegar a tal ponto, pela simples razão de que eles não tinham alma. É a mesma coisa que os cientistas querem com a clonagem: fazer um ser humano a partir de outro, pensando com isso perpetuar a pessoa, tornando-a imortal.
Eles, com essa visão materialista, não sabem que o homem já é imortal. A alma não morre e a clonagem não leva a mesma alma estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou seja, o outro ser humano será totalmente diferente do primeiro, na forma de pensar, de agir e de ser.
Por outro lado, tenho uma teoria de que o homem, quando aumentar sua capacidade intelectual, não vai mais precisar tanto da tecnologia e ela vai se tornar o que era para ter sido quando inventada: uma ferramenta. Só e simplesmente uma ferramenta. Uma coisa que utilizamos para agilizarmos os processos, para nos deslocarmos mais rapidamente, para vermos imagens que estão distantes ao vivo.
O homem vai desenvolver tanto a sua mente que não vai precisar utilizar celular para falar com outra pessoa distante, bastaria pensar nela e a mensagem já seria transmitida via pensamento, e ainda com tradução automática de linguagem (esta, aliás, cairia no desuso, pois "falaríamos" pelo cérebro).
Sei que parece loucura, mas creio que será isso que irá acontecer. Você me perguntaria: Quando?
Acho que daqui a uns 1000 anos.
Mas não se desespere: Somos imortais.
JC.
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