sexta-feira, 13 de março de 2009

O Fim da Tecnologia?! (Pelo menos como a estamos imaginando tê-la)

Participo da introdução da tecnologia na vida das pessoas desde quase o início (não estava na arca de Noé, mas melei o pé na lama). Como trabalhava com tecnologia participei de várias mudanças que afetaram e muito a vida das pessoas, primeiramente nas empresas e depois nas casas.


Nas empresas por onde passei, muitas vezes fiz a substituição do homem pela máquina, confesso que consternadamente. Setores onde trabalhavam dez pessoas, colocava o computador (na época conhecido como "PC") com um sistema e num piscar de olhos, cinco desses trabalhadores eram dispensados. Pelo menos nos dez primeiros anos eu continuei sendo a arma letal das mortes de empregos, inclusive com extinção até de funções que não seriam mais necessárias com o avanço tecnológico.


Ficava pensando, já naquela época, até onde iria essa necessidade de substituir o homem pela máquina. Felizmente as próprias pessoas foram se adaptando à tecnologia e os empregos pararam de acabar (pelo menos diminuiu de intensidade). Eu ficava imaginando como a evolução tecnológica iria avançar e até onde chegaria, como os cientistas fazendo máquinas cada vez mais velozes e com inteligência artificial. Vi o computador ganhar jogos de xadrez, robôs soldando carros com precisão cirúrgica, até operando pacientes.


Os cientistas querendo fazer circuitos orgânicos e melhorando a relação máquina/homem, com máquinas que pensavam. Os filmes, então, cada vez mais futuristas com as máquinas andróides que pensavam, que agiam e, pior, que sentiam. Outro dia me peguei chorando com o filme "O homem bicentenário". Ai foi que finalmente despertei.


Pensei: os robôs, andróides e outras máquinas, não poderiam chegar a tal ponto, pela simples razão de que eles não tinham alma. É a mesma coisa que os cientistas querem com a clonagem: fazer um ser humano a partir de outro, pensando com isso perpetuar a pessoa, tornando-a imortal.


Eles, com essa visão materialista, não sabem que o homem já é imortal. A alma não morre e a clonagem não leva a mesma alma estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou seja, o outro ser humano será totalmente diferente do primeiro, na forma de pensar, de agir e de ser.


Por outro lado, tenho uma teoria de que o homem, quando aumentar sua capacidade intelectual, não vai mais precisar tanto da tecnologia e ela vai se tornar o que era para ter sido quando inventada: uma ferramenta. Só e simplesmente uma ferramenta. Uma coisa que utilizamos para agilizarmos os processos, para nos deslocarmos mais rapidamente, para vermos imagens que estão distantes ao vivo.


O homem vai desenvolver tanto a sua mente que não vai precisar utilizar celular para falar com outra pessoa distante, bastaria pensar nela e a mensagem já seria transmitida via pensamento, e ainda com tradução automática de linguagem (esta, aliás, cairia no desuso, pois "falaríamos" pelo cérebro).


Sei que parece loucura, mas creio que será isso que irá acontecer. Você me perguntaria: Quando?


Acho que daqui a uns 1000 anos.


Mas não se desespere: Somos imortais.





JC.