terça-feira, 6 de julho de 2010

MEDO

Todos nós temos algum de tipo de medo: medo de avião, medo de escuro, medo de fantasma, medo de perder o emprego e até medo de ter medo.
Por vezes, esses medos ficam guardados lá no mais profundo canto da nossa alma, e outras não, estão a flor da pele. Quando o estamos controlando é ótimo, pois serve até de incentivo para que o medo não se alimente, mas quando está presente, ai esse atrapalha tudo.
Há um travamento total de nossas ações. Sentimo-nos como que amarrados a um peso de cinqüenta quilos, a garganta fica tão fechada que não conseguimos emitir nenhum som e a mente fica lenta como um deficiente mental e não conseguimos articular um pensamento lúcido e inteligente.
Como nos soltar desse medo? Como reduzi-lo ao mínimo?
São perguntas difíceis de responder. Se soubesse a resposta lançaria um livro de auto ajuda que seria líder de vendas, mas creio que o primeiro passo, assim como o alcoolismo, é dizer e assumir que tem o medo. Não adianta ficar mentindo para os outros e para você mesmo que o problema não é esse. Não adianta mascararmos o medo porque todos que estão à nossa volta percebem pelos sinais explícitos que emitimos e descritos acima.
Depois que assumirmos que temos esse problema, temos que ter a coragem de enfrentá-lo. A solução de um problema só pode ser alcançado com o enfrentamento deste. Não adianta fugirmos para outro local, outro emprego, outra cidade ou país. O problema do medo está dentro de nós e seguirá conosco por toda a vida até que um dia o enfrentemos e o coloquemos no seu devido lugar.
Então vamos ficar sem medo de ser feliz.