sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Reflexões

Gosto de andar pela praia. Vendo e sentindo os olhares das pessoas.
Vejo olhares apaixonados de casais,
Velhos andando ainda de mãos dadas,
Crianças brincando e sorrindo, com aquela alegria da juventude,
Aquela graça que não temos mais,
E me perguntei: Onde perdi a graça da vida?
Lembro que gostava de brincar, de rir, de dançar e me divertir.
Hoje só faço o que é responsável. Cresci.
Quando crescemos perdemos a graça, o sorriso, a irreverência, a irresponsabilidade.
Posso até me divertir, sorrir, mas quase sempre contido, como que por medo de ser ridículo.
Como diz a música: os loucos é que são felizes. Louco é o que me diz que não é feliz.
Na praia, outro dia, ouvi uma gargalhada de uma criança de uns dois anos.
A gargalhada mais linda que ouvi nos últimos 10 anos.
Pelo motivo mai banal: jogar água da mamadeira na irmã mais velha.
Lembrei que rimos assim geralmente pelos motivos mais banais.
E precisamos de motivos para rir?
Não.
Mas, infelizmente, hoje sempre procuramos motivos para sermos felizes.